quinta-feira, 31 de maio de 2012

Relatório de Atividades Práticas Supervisionadas – APS / Curso de Letras – 1º semestre/2012


A professora de Literatura Portuguesa: Poesia, Ligia Menna, propôs, no mês de março de 2012, a criação de um blog para a discussão e elaboração de novas maneiras de ensinar Literatura vinculada às redes sociais. Assim, a atividade foi realizada de acordo com as orientações para a distribuição de horas para Atividades Práticas Supervisionadas.
Os integrantes do grupo se reuniram, logo após a proposta da professora e a organização do grupo, para a escolha do tema e a criação do blog. Foi decidido que falaríamos sobre a Era Renascentista (literatura e arte portuguesas e, também, de outros países europeus), e, para isso, o blog Literatus Indespectus (http://www.literatusindespectus.blogspot.com.br/) foi criado.
 O objetivo do nosso projeto era, a princípio, utilizar o blog para ensinar alunos sobre o Renascimento como outro site qualquer, através, apenas, de textos, poemas, figuras e vídeos. Deste modo, o grupo começou a pesquisar sobre o tema e a postar todo o material encontrado, dando destaque aos artistas da época, não somente relacionados à literatura, mas à arte em geral.
No decorrer da atividade, e com os comentários no blog, começamos a pensar em expandir o nosso publico alvo, alcançando, assim, não apenas as pessoas em fase escolar, mas todos os que tivessem interesse no assunto.
Com o amadurecimento da ideia chegamos à conclusão de que uma página no Facebook seria mais útil do que apenas um blog, pois além dele ser a rede social mais acessada no momento, ainda inclui aplicativos iguais ao Twitter, ao Blog, ao Youtube e ao Orkut, além de integração com eles. Deste modo, muito mais pessoas teriam acesso ao material publicado, e o setor “No que você está pensando?” poderia ser muito utilizado para enviar mensagens rápidas com explicações, trechos de poemas, obras de pintores, entre outros assuntos sobre o Renascimento.
A página seria uma espécie de portal renascentista, sendo postados vídeos, fotos, textos, poemas, obras, entre outros materiais pesquisados e elaborados pelos alunos. Além de tudo isso, poderíamos utilizar ferramentas de pesquisa e de compartilhamento para integração com outras ferramentas, com o intuito de divulgação (tumblr, twitter, entre outros).
Além da página, um grupo no Facebook também se mostrou útil, pois ajudaria a divulgar ideias postadas, e, principalmente, auxiliaria na comunicação dos membros do grupo e do público em geral, assim como discussões, debates, ideias, entre outros. Poderíamos utilizar o grupo para selecionar ideias do próprio publico e, assim, fazê-los não só um grupo receptivo de informação, mas um grupo participativo de ideias.
Com discussões entre o grupo, chegamos à conclusão de que a interação entre as redes sociais e a escola pode ser feita tranquilamente, entretanto é necessário atenção em relação aos assuntos tratados, pois muitas vezes os materiais apresentados nas redes sociais não oferecem nada a educação, porem, existem diversas outras páginas disponíveis na internet que são muito educativas, o que torna necessário a “filtragem” dos links que os alunos utilizarão em sala de aula.
Como foi discutido em uma das postagens, é possível encontrar vários quizzes[1] sobre a Época do Renascimento, material que pode ser usado pelos professores em sala de aula ou mesmo pelos alunos em casa para testarem seus conhecimentos.
 Para criar um vinculo ainda maior entre a educação escolar e as novas tecnologias, sugerimos, em nosso plano de aula e nos comentários, a realização de diversas atividades, entre elas a que os alunos apresentariam peças de teatro relacionadas ao tema, que seriam gravadas e disponibilizadas na internet, além de trabalhos manuscritos para serem postados nas redes sociais. Utilizaríamos ferramentas diversas para as aulas, como debates, grupos de leitura e a própria internet, em aulas de informática, para a elaboração dos projetos. Outra sugestão foi a da criação de um projeto interdisciplinar, por parte dos professores, para os alunos criarem uma página no Facebook e desenvolverem postagens de acordo com o tema sugerido pelos professores. Por exemplo, o grupo que ficasse responsável pela data entre 1300 a 1400 teria de dois a quatro semestres para explicar os acontecimentos literários (língua portuguesa), históricos (história e geografia) e científicos (matemática e ciências) que ocorrem neste período. Assim, a integração entre as matérias seria valiosa.

No geral, só depende do professor e do aluno criarem uma ponte ligando os estudos e as redes sociais, pois a internet possui os mais variados tipos de informações a apenas um click de distancia, além da imensa facilidade de divulgação e compartilhamento de informação e, também, facilidade na comunicação do grupo como um todo. O necessário é bom senso na hora de escolher os sites a serem utilizados.
A integração da internet na vida escolar das crianças e adolescentes é essencial, já que cada vez mais jovens são usuários dessa tecnologia, assim, incluir essas redes sociais na escolar é um jeito de ensiná-los a extrair, dentre tantos conteúdos, o melhor.


[1] Testes.

Grupo:
Amanda Vieira
Jessica Spaolonzi
Rodrigo G. Cavalcante
Telma Maria
Veronica F. Tezoni.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dossie do Renascimento

Introdução

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Contexto Histórico

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais:
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.


Monalisa de Leonardo da Vinci: Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte mais conhecidas do Renascimento

Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:

- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

- Tintoretto - (1518-1594) - importante pintor veneziano da fase final do Renascimento. Obras principais: Paraíso e Última Ceia.

- Veronese - (1528-1588) - nascido em Verona, foi um importante pintor maneirista do Renascimento Italiano. Obras principais: A batalha de Lepanto e São Jerônimo no Deserto.

- Ticiano - (1488-1576) - o mais importante pintor da Escola de Veneza do Renascimento Italiano. Sua grande obra foi O imperador Carlos V em Muhlberg de 1548.

Renascimento Científico

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Galileu Galilei Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico

Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

A invenção da prensa móvel, feita pelo inventor alemão Gutenberg em 1439, revolucionou o sistema de produção de livros no século XV. Com este sistema, que substituiu o método manuscrito, os livros passaram a ser feitos de forma mais rápida e barata. A invenção foi de extrema importância para o aumento da circulação de conhecimentos e ideias no Renascimento.



Amanda

terça-feira, 1 de maio de 2012

Bernardim Ribeiro

A vida de Bernardim Ribeiro (1482-1552), mestre tutelar do bucolismo português, é lembrado sobretudo pela novela Menina e Moça ou Saudades, escrita em vos feminina, uma das obras mais enigmáticas de toda a literatura portuguesa. Quase nada se sabe: nasceu provavelmente na vila alentejana do Torrão, em 1482. Teria frequentado a Corte. É muito provável ter sido ele quem escreveu poemas que qparecem com um nome igual ao seu no Cancioneiro geral da Garcia de Resende. É também, de par com Sá de Miranda e Camões, um doa maiores poetas quinhentistas.
Como poeta é autor de cinco éclogas (gênero helenístico, pequeno poema pastoral em forma de diálogo), um romance em verso, e sextinas. Foi um dos primeiros - se não o primeiro - a adotar em Portugla: o dolce stil nuovo (celebrizado por Teócrito, grego de Siracusa, e contibuada por Virgílio e pelos italianos, sendo Sannazaro o mais célebre), mas em suas composições pastoris pulsa, na verdade, um cultor entranhado de "medida velha".
Senhor de uma linguagem estilizada, repleta de arcaismos, Bernardim prolonga a tradição dos Cancioneiros medievais, tendente a confurndir-se com a simplicidade da linguagem popular. Que permeia toda a poesia portuguwsa, dos Cancioneiros a Camões, Antero de Quental e Fernando Pessoa.
A poesia de Bernardim era já uma poesia chorosa, como se usava então. Salvam-se dela alguns bonitos versos, entre os quais estes quatro, que parecem dedicados ao seu grande amor:

Fui e sam grande amador, / a vai-me bem mal d'amores / e muitos vi de grão dor... / mas este - suma das dores.

Em 1554, dois anos após o falecimento de Bernardim Ribeiro, publicavam-se em Ferrara as suas obras: a História da Menina e Moça ou Saudades, as cinco éclogas e algumas poesias pequenas, em que não vinham incluídas as que circulavam já no Cancioneiro re Resende.

Trecho de a Menina e Moça ou Saudades

Menina e moça me levaram de casa de
minha mãe para muito longe. Que causa
fosse então a daquela minha levada, era
ainda pequena, não a soube. Agora não lhe
ponho outra, senão que parece que já então
havia de ser o que depois foi. Vivi ali tanto
tempo quanto foi necessário para não poder
viver em outra parte. Muito cointente fui em
aquela terra, mas, coitada de mim, que em
breve espaço se mudou tudo aquilo que em
longo tempo se buscou e para longo tempo
se buscava. Grande desaventura foi a que
me fez ser triste ou, per aventura, a que me
fez ser leda. Despois que eu vi tantas cousas
trocadas por outras, e o prazer feito mágoa
maior, a tnta tristeza cheguei que mais me
pesava do bem que tive, que do mal que
tinha. (...)



Jano e Franco
  (Excerto)

Dizem que havia um pastor
antre Tejo e Odiana,
que era perdido de amor
per ua moça Joana
Joana patas guardava
 pela ribeira do Tejo,
seu pai acerca morava
e o pastor, de Alentejo
era, e Jano se chamava

Quando as fomes grandes foram,
que Alentejo foi perdido,
da aldeia que chamam o Terrão
foi este pastor fugido.
Levava um pouco de gado,
que lhe ficou doutro muito
que lhe morreu de cansado;
que Alentejo era enxuito
d'agua e mui seco de prado.

Toda terra foi perdida;
no campo do Tejo só
achava o gado guarida:
ver Alentejo era um dó!
E Jano, pera salvar
o gado que lhe ficou,
foi esta terra buscar;
e, se um cuidado levou,
outro foi ele lá achar.

O dia que ali chegou
com seu gado e com seu fato,
com tudo se agasalhou
em ua bicada de um mato.
E levando-o a pascer,
omoutro dia, à ribeira,
Joana acertou de ir ver,
que se andava pela beira
do Tejo a flores colher.

Vestido branco trazia,
um poucoafrontada andava;
fermosa bem parecia
aos olhos de quem na olhava.
Jano, em vendo-a, foi pasmado;
mas, por ver que ela fazia,
escondeu-se antre um prado:
Joana flores colhia,
Jano colhia cuidado.
(...)


Fonte: www.antoniomiranda.com.br
            http:/flabbergasted2.wordpress.com/sextinas-bernardim-ribeiro/

Rodrigo Gomes Cavalcante

sábado, 28 de abril de 2012

Plano de aula

     
Atividade:
Releitura Literária

Objetivo:
Entender o significado de poemas, poesias, contos, canções, entre outros textos literários da Época Renascentista.

Duração média da atividade:
30 minutos para reescrever o texto e até 1 hora para as apresentações.
Total de no máximo 1 hora e 30 minutos

Descrição da atividade:
O professor deve selecionar textos referentes ao Renascimento (não textos históricos, mas poemas, contos, poesias, canções, etc.) de modo que existam mais textos do que grupos na sala de aula;
Os alunos se reunirão em grupos de no máximo 5 integrantes e escolherão um dos textos levados pelo professor;
Após escolherem os textos, os alunos deverão discutir e escrever sobre como seria a linguagem do texto se este fosse escrito nos dias de hoje;
Quando terminarem de "atualizar" a linguagem da literatura, eles terão alguns minutos para se organizar e apresentar a releitura do texto para a classe. 


Jessica Spaolonzi Ferreira

sábado, 14 de abril de 2012

O Noivado do Sepulcro

Vai alta a lua! na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soouu;
Que paz tranqüila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.

Que paz tranqüila!... mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
Dentre os sepulcros a cabeça ergueu.

Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na mormórea cruz.

Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.

Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre os ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:

"Mulher formosa, que adorei na vida,
E que na tumba não cessei de amar,
Por que atraiçoas, desleal, mentida,
O amor eterno que te ouvi jurar?

Amor! engano que na campa finda,
Que a morte despe da ilusão falaz:
Quem dentre os vivos se lembrara ainda
Do pobre morto que na terra jaz?

Abandonado neste chão repousa
Há já três dias, e não vens aqui...
Ai, quão pesada me tem sido a lousa
Sobre este peito que bateu por ti!

Ai qão pesada me tem sido!"e em meio
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.

"Talvez que rindo dos prostestos nossos,
Gozes com outro d'infernal prazer;
E o olvido cobrirá meus ossos
Na fria terra sem vingança ter!"

- "Ó nunca, nunca!" de saudade infinita,
Responde um eco suspirando além...
- "Ó nunca, nunca!" repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.

Cobrem-lhe as formas divinais, airosas.
Longas roupagens de nevado cor;
Singela c'roa de virgíneas rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.

"Não, não perdeste meu amor jurado:
Vês este peito? reina a morte aqui...
É já sem forças, ai de mim, gelado,
Mas ainda pulsa com amor por ti.

Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
Da sepultura, sucumbindo à dor:
Deixei a vida... que importava o mundo,
O mundo em trevas sem a luz do amor?

Saudosa ao longe vês no céu a lua?"
- "Ó vejo sim... recordação fatal"
- Foi à luz dela que jurei ser tua
Durante a vida, e na mansão final.

Ó vem! se nunca te cingi ao peito,
Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
Quero o repouso do teu frio leito,
Quero-te unido para sempre a mim!"

E ao som dos pios co cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrado, d'infeliz amor.

Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.

Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só.

(Balada - de Soares de Passos)


Postado por: Jessica Spaolonzi Ferreira

sexta-feira, 30 de março de 2012

Aprendendo e se divertindo

Pensei em usar o blog para ensinar os alunos da seguinte forma:
Os alunos que também tiverem blogs podem fazer parte do “grupo” de literatura.
Eu acho que um dos grandes problemas na hora de fazer um jovem gostar de literatura é a linguagem, uma vez que se leva mais tempo lendo o dicionário do que o próprio texto seria interessante formular alguns trabalhos, nos quais os alunos possam fazer dois vídeos – o 1º encenando o trecho de alguma obra e o 2º “reescrevendo” a obra para uma linguagem mais “moderna”.
Então, com a permissão dos pais e dos alunos, os vídeos vão para o blog assim como uma cópia da parte manuscrita do trabalho.

Creio que fazendo isso fica mais fácil para os alunos/jovens se interessarem pela leitura, sem falar que é muito mais divertido.


Jessica Spaolonzi Ferreira

quarta-feira, 28 de março de 2012

Lorenzo Ghiberti - Escultor




Portas do Paraíso

Lorenzo Ghiberti (1372-1455)

Localizada no batistério de Florença, a "Porta do Paraíso"(1425-1452) é dividida em 10 painéis que representam histórias do Antigo Testamento, com esculturas de personagens bíblicos e retratos de artistas contemporâneos adornado a moldaura dos painéis. O projeto foi entregue a Lorenzo Ghiberti em 1425, pela Corporação dos Mercantes. A perfeição, seja pelo admiravél uso do buril ou pela finura do desenho arquitetônico, recebeu de Michelangelo o apelido de "porta do Paraíso".
Ghiberti conseguiu impor sobre as influências góticas os novos postulados estéticos inspirados no mundo clássico que caracterizavam a arte renascentistas.











O sacrifício de Isaac.















Salomão e a Rainha Saba.














José e seus irmãos







Adão e Eva.



Fonte:www.oilpainting-frame.com/picture/image
Rodrigo Gomes Cavalcante